segunda-feira, 3 de junho de 2013

Síntese do artigo: Interdisciplinaridade e práxis pedagógica emancipadora de Lucídio Bianchetti e Ari Paulo Jantsch

O presente artigo reflete a relação interdisciplinaridade-práxis pedagógica emancipadora, que nos remete a um cenário marcado por diferenças.
Três concepções serão apresentadas a seguir:


-> Na busca da unidade - perdida - pelos sujeitos ( parceiros, holistas etc)

  •  Conta com muitos adeptos, ressalta-se que nas discussões iniciais sobre interdisciplinaridade no mundo e no Brasil, esta concepção ou tendência foi absoluta, ela atribui basicamente à divisão entre os campos conhecimento ( ensino, pesquisa e extensão).

-> No reconhecimento da natureza ambivalente das ciências (divisão e integração) 

  • Possui bastante destaque no cenário acadêmico, ao resgatar o processo de constituição dos campos disciplinares e das disciplinas, ultrapassam-se também os limites inerentes ao voluntarismo e reconhece a importância da especialidade e as contribuições que estão advindo dos estudos e pesquisas, enfatiza  a importância das diferenças para o desenvolvimento da ciência, da produção e da veiculação do conhecimento.

-> Da articulação da produção histórico-social do conhecimento e da produção histórico-social  da existência 

  • Congrega esforços no sentido de aprender o desafio do interdisciplinar na tessitura que se estabelece entre os processos de produção da existência e da produção do conhecimento, e esta produção está associada quando não depende, das formas próprias, idiossincráticas de os homens e mulheres, nos diferentes lugares e momento da história, produzirem a sua existência.

Produção histórico-social do conhecimento e da existência 

Essa tendência aceita a tendência anteriormente apresentada e radicaliza o conceito de história, pois desautorizam qualquer voluntarismo, evidenciando a necessidade que seja levada em conta outros pressupostos. 
Não podemos desconhecer todo esforço teórico-prático que se fez no sentido de transferir o modelo do mundo da produção (teoria e prática do taylorismo e do fordismo) para o mundo da educação.
Na prática isso se tornou um tecnicismo educacional no âmbito escolar na década de 70.
Nos dias de hoje fica evidente que é mais fácil na produção e na vinculação do conhecimento, sair-se melhor do espaço do interdisciplinar do que na especialidade. 

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